Reviews

Il giardino dei Finzi-Contini by Giorgio Bassani

leir's review against another edition

Go to review page

4.0

— esordì. «Mi hai proprio piantato in asso.»

angelinalibri's review against another edition

Go to review page

5.0

Dalle scuole medie avevo questo libro nella lista di lettura e finalmente sono riuscita a leggerlo. All'inizio non mi piaceva, addirittura facevo fatica a procedere, ma verso il primo quarto mi ha catturata.
Molto interessante vedere come la vita dei personaggi combaci con la politica dell'epoca in modo veritiero, ma senza mai che quest'ultima la sopraffaccia. La tragedia è comunque nascosta da una coltre di speranza umana.
Il protagonista non mi sta molto simpatico, però mi ci sono rivista comunque quindi il compito dell'autore è stato svolto.
André Acimam ha tradotto le tre opere della serie ferrarese di Bassani e si è ispirato proprio a questo libro per la stesura di "Chiamami col tuo nome".
Ora mi manca solo da vedere il film.

aurydell's review against another edition

Go to review page

emotional reflective sad slow-paced
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

mr_houses's review against another edition

Go to review page

3.0

A [a:Irene Vallejo|13972243|Irene Vallejo|https://images.gr-assets.com/authors/1597254965p2/13972243.jpg] y su [b:Infinito en un junco|51554723|El infinito en un junco La invención de los libros en el mundo antiguo|Irene Vallejo|https://i.gr-assets.com/images/S/compressed.photo.goodreads.com/books/1565680141l/51554723._SX50_SY75_.jpg|72821862] le tengo que agradecer haber conocido este libro y a [a:Antonio Scurati|1641017|Antonio Scurati|https://images.gr-assets.com/authors/1400427021p2/1641017.jpg] y su [b:M: El hijo del siglo|52941033|M El hijo del siglo|Antonio Scurati|https://i.gr-assets.com/images/S/compressed.photo.goodreads.com/books/1571165481l/52941033._SX50_SY75_.jpg|65111184] el haberlo leído en el momento justo para apreciar su brutalidad. La brutalidad no está en el libro, solo lo rodea. Las leyes raciales italianas son un el suceso que permite al protagonista frecuentar a Micòl y su familia, iniciando una sencilla historia de desamor en la Ferrara de los años 30 que solo alcanza su significado cuando como una sencilla apostilla nos recuerda que todas las personas murieron como consecuencia del holocausto. De esta manera cerramos la interrogación que se abría en el prólogo sobre por qué nos importan más los muertos cercanos y marcamos el paralelismo entre los Finzi-Contini y los etruscos cuya tumba visita el protagonista.

xsickbrain's review against another edition

Go to review page

emotional reflective sad medium-paced
  • Plot- or character-driven? A mix
  • Strong character development? No
  • Loveable characters? Yes
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? It's complicated

4.25

whatever_andra's review against another edition

Go to review page

reflective sad slow-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? Yes
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? Yes
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.0

minocria's review against another edition

Go to review page

emotional inspiring sad medium-paced

5.0

botanist's review against another edition

Go to review page

challenging sad slow-paced
  • Plot- or character-driven? Character
  • Strong character development? It's complicated
  • Loveable characters? It's complicated
  • Diverse cast of characters? No
  • Flaws of characters a main focus? Yes

4.0

amerynth's review against another edition

Go to review page

4.0

I rented the movie version of Giorgio Bassani's "The Garden of the Finzi-Continis" more years ago then I care to count. I remembered absolutely nothing about it except for the video cover so I was interested to see if the novel felt familiar.

It did, not not in relation to the story, but because it frequently reminded me of Evelyn Waugh's excellent "Brideshead Revisited," but set in Italy and featuring young Jewish adults trying to hang on the remnants of past lives on the eve of the Holocaust.

While there isn't a whole lot that happens plot wise, the writing is beautiful and carries the story along wonderfully. I enjoyed this book a lot.

marcio's review against another edition

Go to review page

5.0

Outro dia percebi que ultimamente tenho lido bastante livros que giram em torno do Holocausto causado pelos nazistas na segunda guerra mundial. Seus antecedendes, o ato, as consequências. É inimaginável o número de judeus que pereceram ou sofreram as consequências do Holocausto, assim como tantos outros, homossexuais, ciganos, testemunhas de Jeová. Poucos foram de fato responsabilidades e condenados pelos genocídios, sendo que muitos conseguiram fugir com a conivência de autoridades e viveram entre nós, como o mostro Joseph Mengele, aqui mesmo no Brasil.

E as barbáries e genocídios continuam, a tentativa de dizimar povos e grupos continua, inclusive temos noção clara em nosso próprio país quanto aos Ianomamis e outros povos indígenas, além dos quilombolas. Étnias na Asia, Africa, Europa, Américas, Oceania. Aparentemente nós, que nos consideramos humanos, não aprendemos a ser... humanos.

O jardim dos Finzi-Contini supreendeu-me de uma forma inesperada. Tenho a edição desde a adolescência, mas sempre tive a sensação que seria um livro denso e difícil de ler. E no entanto, a escrita de Giorgio Bassani é fluida, o desenvolvimento da história muito bem trabalhado.

Em síntese, trata-se da história de fundo auto-biográfico, de um menino de origem judaica, Giorgio, o narrador, que desde pequeno tem um certo fascínio pela família dos Finzi-Contini, igualmente judeus, mas que vivem num mundo à parte, em sua extensa propriedade. Os filhos praticamente não têm contato com o mundo externo. Os anos passam e já no início da idade adulta, os laços de Giorgio com a família Finzi-Contini crescem, em especial com a jovem Micòl, por quem se apaixona. No entanto, há um pano de fundo trágico a se formar enquando Giorgio se envolve e se deixa envolver com o hermético mundo dos Finzi-Contini: o facismo italiano. De início, as famílias de origem judia pensam-se protegidas, mas logo chegam as leis contra os judeus, o mundo ao seu redor começa a se fechar. E nesse mundo cinzento e trágico, os Finzi-Contini aparentemente continuam a acreditar que pouco há a temer.

No entanto, apegarmo-nos apenas à trama principal, que por si só já é interessante, deixa-nos cegos para a tragédia que se anunciava e na qual muitos judeus acreditavam estarem a salvo, muitos em razão de suas fortunas pessoais, outros por não acreditarem que a situação poderia alcançar o nível al qual se chegou. Para mim, esse pano de fundo torna a obra ainda mais poderosa, pois nos é possível antever, com o nosso conhecimento histórico, a tragédia, a monstruosidade humanda chegando a passos largos.

E não obstante, no presente momento, vemos essas tragédias a se formarem em diversas partes do mundo. Muitos soltam o grito contra as barbáries que se formam. Outros se monstram indiferentes, e até mesmo apoiam os algozes. Não podemos nos calar. É necessário soltar o grito para que novos holocaustos sejam evitados, e para isso é também necessário exercer a auteridade, perceber o outro.

Esses livros lidos e apreendidos, mostram-me que há muita luta ainda pela frente, pois a humanidade parece que pouco aprendeu como lidar com o seu próprio mal.