Fiction / Horror / Mystery / Thriller / Crime / Suspense
⭐⭐⭐/5
TW: SA (graphic once, but mentioned in different ways throughout)

I am not sure what to say about this story. It was creepy. It had its good parts and its bad parts? I was left confused and underwhelmed? I am rather unsure how I feel about it as a whole.
 

 
I feel like the author kept trying to justify inappropriate adult-child relationships. Like the one that was forced was bad, but because the young girl liked the teacher back that one wasn't bad, TF?!! Both shouldn't have happened, and neither should be condoned.
Can we also acknowledge that he was sexually assaulted!! They kept glazing over that Other than when he asked about the accusation made at the church "What he did to you - some people would give that same name."
I have no idea how it won the awards it did.
Will like this if you like Stephen King? For me it is like SCI Fi movies it's the B-rated version of Stand By Me.
I grew up in a small US town in the 1980s, yet I felt so disconnected from the flashbacks, maybe it is a UK v US thing? I never believed they were 80's kids.
I had such high hopes for this read because The Burning Girls is one of my 5-star reads for this year, after DNFing The Drift, and now my experience with this I am starting to think it was a one-off. 

I am using this for a challenge I am just not sure which one yet. 

Overall I did enjoy this read a lot with some of the foreshadowing being really well done. I liked the dual timeline plot to see the impact of the secrets and lies.

C.J Tudor does really well in writing out an intriguing horror scene and each chapter left on some form of a cliff hanger which made it quite compelling to read. There were a lot of twists to keep track of by the half point way - some stronger than others.

I wanted to rate this book higher but the wrapping up of mysteries feel a bit short for me and I did feel a little lost at times. Though the final 4 pages - Wow! 

Finalmente uma review em português por aqui!

Eu preciso admitir que terror e suspense é exatamente a minha praia e o meu tipo de gênero favorito - e portanto, já ganha certa vantagem quando eu o comparo com outros livros. Talvez seja uma vantagem desleal, mas o que posso fazer? É o meu ponto fraco.

"O Homem de Giz" foi recomendado por uma amiga minha (recomendado talvez seja uma palavra forte, já que ela não gosta de terror) e eu imediatamente coloquei na minha lista quando ela mencionou ser terror psicológico. O enredo em si é extremamente similar à Stephen King - eu diria que quase beira um plágio, com vários subplots iguais à IT, até mesmo personagens com nomes e personalidades idênticas - apesar da escrita ser bem mais simples. A escrita simples, porém, não torna a história menos interessante ou assustadora: a autora consegue muito bem criar uma atmosfera de terror com poucas palavras.

O fato dos personagens não serem muito cativantes e muitas vezes com atitude questionável (incluindo o protagonista) aqui é facilmente perdoado: afinal, estamos falando de terror. Todos tem um segredo, o que contribui para a construção de um enredo todo conectado, como teias de aranha. No geral, a história sendo escrita em forma de flashbacks e flash-fowards também foi de meu agrado, ajudando os leitores a observar o impacto dos eventos do passado nos personagens nos dias de hoje, além de tornar o enredo mais dinâmico. Eu admito que fiquei assustada e tensa em várias partes da história, o que para mim mostra que a autora conseguiu o que queria.

Eu não consigo me estender muito aqui sem dar spoilers, mas acho justo mencionar algumas ressalvas. Até 80% do livro, eu estava quase certa de que iria dar cinco estrelas pra ele: eu estava entretida, e com exceção de achar a escrita talvez rápida demais, eu estava disposta a ignorar isso em prol da tensão que a autora conseguiu construir com tanta maestria. Porém... o final é bem decepcionante. Talvez porque minhas expectativas não foram concretizadas, ou talvez por tudo ter sido o produto de várias coincidências convenientes (o que eu não gosto).

Ao meu ver, a autora construiu uma narrativa que me levou a pensar que Eddie seria o assassino. Ele é mentiroso, compulsivo, cleptomaníaco, além de ter uma estranha queda por garotas adolescentes (mesmo ele tendo mais de 40 anos), que muitas vezes ele tenta omitir dos leitores de maneira muito sutil. Isso tudo faria mais sentido se ele tivesse uma participação maior nos eventos trágicos da cidade. Mas no final, isso é tudo: Eddie é só perturbador sem muito motivo. Ele decide roubar coisas (inclusive a cabeça de Elisa) simplesmente para... chocar os leitores? Achei que o grand finale merecido do enredo seria a revelação que Eddie seria o grande manipulador de tudo - ou talvez ter dupla personalidade à lá Jeckyll e Hyde. E ironicamente, a explicação da autora fez menos sentido do que eu tinha imaginado (assim como muitos leitores, lendo as reviews daqui...). Eu ainda me pergunto como diabos um senhor de quase 90 anos de idade conseguiu acabar com dois marmanjos e uma jovem adulta com tanta facilidade...

A pedofilia é um tópico recorrente no livro, e nem sempre mencionada de maneira negativa. Eu não sou contra colocar tópicos pesados e discuti-los em livros (principalmente de terror, onde nossa zona de conforto é colocada em prova), mas do jeito que esse tema foi tratado aqui, foi bem estranho.

De novo, acho que Eddie ser um tarado estranho teria sido melhor se ele fosse o assassino. Ele é culpado de algumas coisas, claro (já que ele desenhou os homens de giz em primeiro lugar), mas foi como se a... preferência nojenta dele fosse apenas mais um "quirk" da sua personalidade, e não uma falha. De qualquer maneira, não sei se interpretei errado isso, ou se mais pessoas se sentiram assim. Eddie claramente não foi escrito para ser um personagem agradável e foi feito para o leitor desconfiar dele, mas eu ainda acho que essa parte dele merecia uma crítica mais dura: principalmente por parte dos outros personagens que convivem com ele.

Justo mencionar que abuso, estupro, e violência são também temas do livro, caso alguém precise de um alerta de gatilho. 

No geral, foi esse final decepcionante que abaixou meia estrela da perfeição. Ainda mantive 4,5, porém: em nome dos primeiros 80%. Me prendeu. Cumpriu sua função, além de me motivar a ler mais: o que nos dias de hoje, não está fácil. Com certeza irei tentar outros livros da Tudor: pelo que eu entendi, outras pessoas acharam a suas outras publicações mais interessantes. 

Mais uma observação (mas isso não tem nada a ver com o livro em si, e não afeta minha review): fiquei também um pouco decepcionada com a tradução.

No começo, inclusive, o tradutor traduziu o "they" para o plural em português, dando a entender que um grupo de pessoas achou a cabeça da Elise. Porém, o uso correto do "they" nesse caso é para indicar o singular, porém com o gênero indefinido - como o uso de pronomes de pessoas não-binárias em inglês. Atrapalhou um pouco a compreensão e mudou completamente o sentido do prólogo.

Além de alguns erros de edição, o encadernamento da editora Intrínseca (que eu gosto!) se rasgou quando eu abri o livro pela primeira vez. A escolha da capa dura não foi das melhores...